As bolsas da Europa operam sem direção única desde o início do pregão desta terça-feira, na volta do feriado estendido de Páscoa, repercutindo fatores geopolíticos e na expectativa para balanços corporativos dos Estados Unidos e também do continente europeu.

Em Londres, o índice FTSE-100 subia 0,32% às 6h56 (de Brasília), impulsionado por ações de petrolíferas como Royal Dutch Shell e BP, que tinham ganhos superiores a 2%.

Como se esperava, os EUA confirmaram que não irão mais renovar isenções concedidas a oito países para importar petróleo do Irã, que está sob sanções de Washington. Em reação à decisão, as cotações do petróleo saltaram entre 2,3% e 2,9% ontem e ampliam ganhos nos negócios de hoje.

Por outro lado, há preocupações de que a China atenue sua agressiva campanha de estímulos econômicos desde que o jornal South China Morning Post noticiou, no fim de semana, que Pequim planeja agora concentrar esforços em reformas estruturais, diante de uma recente série de indicadores econômicos chineses melhores do que o esperado.

Investidores na Europa também continuam acompanhando a temporada de balanços de empresas dos EUA, que será mais intensa esta semana, e aguardam resultados de grandes bancos europeus, a ser divulgados nos próximos dias.

Também às 6h56 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt caía 0,26% e a de Paris recuava 0,25%, mas a de Lisboa avançava 0,06%. Já em Milão e Madri, os mercados tinham perdas de 0,77% e 0,41%, respectivamente. No câmbio, o euro se desvalorizava levemente a US$ 1,1256, de US$ 1,1260 no fim da tarde de ontem, mas a libra ganhava força, cotada a US$ 1,3010, ante US$ 1,2982 ontem. Com informações da Dow Jones Newswires.

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