A exemplo do que vem ocorrendo desde o início da semana, as bolsas de Nova York se movimentaram nesta quinta-feira ao sabor do noticiário sobre as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, com a possibilidade de que tarifas sejam removidas para pavimentar o caminho rumo à assinatura da chamada “fase 1” do acordo comercial anunciado na Casa Branca em outubro levando os mercados a fechar em alta.

O Dow Jones subiu 0,66%, aos 27.674,80 pontos, e o S&P 500 avançou 0,27%, aos 3.085,18 pontos – ambos em novos recordes de fechamento. O Nasdaq teve alta de 0,28%, aos 8.434,52 pontos.

O bom humor gerado pela notícia vinda de Pequim – mais especificamente, do Ministério do Comércio chinês – de que haveria um entendimento com Washington de recuar mutuamente em tarifas para avançar no diálogo comercial amparou novos recordes intraday em Wall Street.

Houve alguma perda de ímpeto com informações publicadas pouco antes do fim do pregão. A Reuters noticiou a partir de fontes que haveria “forte oposição interna” na Casa Branca à remoção de tarifas. Pouco depois, o jornalista Edward Lawrence, da Fox Business, escreveu no Twitter que autoridades chinesas pressionavam pela retirada de todas as tarifas até a conclusão das tratativas com um acordo comercial integral, enquanto os americanos cederiam apenas em parte.