As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram em alta, nesta quarta-feira, 15, e registraram novos recordes de fechamento pela quinta sessão consecutiva, impulsionadas por dados positivos da economia do país.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,52%, aos 20.611,86 pontos; O S&P 500 avançou 0,50%, para 2.349,25 pontos; e o Nasdaq subiu 0,64%, encerrando aos 5.819,44 pontos.

O Departamento do Trabalho informou mais cedo que a inflação ao consumidor dos EUA subiu 0,6% em janeiro na comparação com dezembro, após ajustes sazonais. O número superou as estimativas do mercado, de alta de 0,3%. Este foi o maior ganho para um mês desde fevereiro de 2013. Além disso, as vendas no varejo também superaram as expectativas para o mês, ajudando a aumentar a confiança no crescimento da maior economia do planeta.

Junto com uma avaliação positiva da economia pela presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen – que falou diante do Comitê de Serviços Financeiros do Congresso hoje -, os dados podem encorajar o BC a elevar as taxas mais cedo que o esperado.

Baixas taxas de juros têm ajudado a sustentar os preços das ações e bônus norte-americanos nos últimos anos. Ainda assim, muitos economistas dizem que o tipo de aumento gradual de juros que o Fed tem sinalizado, em meio a uma economia crescente, não deve prejudicar os maiores índices de ações e seriam positivos para os papeis do setor financeiro, que tendem a se beneficiar de maiores juros.

As ações do setor subiram 0,74% no S&P 500, com os investidores apostando que maiores taxas de juros devem impulsionar o lucro dos bancos. As ações de serviços básicos, que tipicamente pagam altos dividendos, caíram 0,39%.

No terreno positivo, as ações da Procter & Gamble avançaram 3,70%, na esteira de notícias de que a Trian Fund Management passou a deter uma fatia de US$ 3 bilhões da empresa. O JP Morgan viu seus papéis avançaram 1,14% e o Goldman Sachs ganhou 0,46%. Fonte: Dow Jones Newswires