As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 14, com fôlego das ações de tecnologia, após operarem mistas durante a maior parte da sessão. Nvidia foi destaque do pregão, avançando mais de 7% após recomendação de compra do Morgan Stanley.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,08%, aos 35.308,26 ponto; o S&P 500 avançou 0,58% aos 4.489,83 pontos; e o Nasdaq subiu 1,05%, aos 13.788,33 pontos.

As bolsas abriram em baixa, com preocupações sobre o mercado imobiliário na China pesando sobre o sentimento do investidor, em meio à crise de crédito da incorporadora gigante chinesa Country Garden. O movimento arrefeceu ainda pela manhã, com o S&P 500 e o Nasdaq invertendo o sinal e operando no azul, recuperando parte das perdas da semana passada. Já nos últimos minutos do pregão, os três principais índices de Wall Street ganharam força, e o Dow Jones também entrou em território positivo.

“A queda nas expectativas de inflação também forneceu algum otimismo de que o Federal Reserve (Fed) terminou de aumentar as taxas de juros”, comentou o analista da Oanda Edward Moya, após a publicação do dado de expectativas de inflação, aferido pelo Fed de Nova York.

Os investidores aproveitaram a desvalorização da Nvidia na semana passada para conseguir barganhas, e a empresa de semicondutores puxou a alta do Nasdaq, após o Morgan Stanley nomear a ação como “top pick”. Com isso, outras fabricantes de chips figuraram entre as maiores ganhadoras do índice, como Micron (6,07%), Marvell (4,34%) e Advanced Micro Devices (4,10%). Os setores de tecnologia (1,85%) e comunicações (1,04%) foram os que tiveram o primeiro e o segundo melhor desempenho entre os 11 do S&P 500.

Na outra ponta, Tesla perdeu 1,19% na esteira do anúncio de cortes de 4% nos preços de alguns veículos na China. As American Depositary Receipts (ADRs) da Argentina também caíram em Nova York, depois de o candidato de extrema-direita Javier Milei surpreender ao ser o mais votado nas eleições primárias do país sul-americano. ADRs de Banco Supervielle, BBVA, Banco Macro, YPF e Grupo Financiero Galicia se desvalorizaram.