Os mercados acionários da Europa terminaram o dia sem direção única. As praças tiveram sessão alternando entre perdas e ganhos, chegando a ganhar fôlego após abertura positiva em Nova York, mas o quadro misto logo novamente se impôs, diante de riscos como a variante Ômicron da covid-19 e seus efeitos na atividade.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,03%, em 486,05 pontos.

Na agenda desta quinta-feira, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a atividade na zona do euro perdeu impulso com nova onda da covid-19, mas disse que a expansão econômica continua.

Segundo ele, o ritmo da redução inflacionária na região não será tão rápido quanto previsto, mas os preços ao consumidor recuarão abaixo da meta de 2% em 2023 e 2024.

Para Guindos, a variante Ômicron da covid-19 tirou ímpeto da expansão, mas não a deteriorará.

O vírus, de qualquer modo, seguia como preocupação. No Reino Unido, cientistas pediam cautela, apesar de alguns sinais positivos de que a onda de casos da covid-19 no país está perdendo fôlego.

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Nos mercados acionários, a covid-19 seguia como preocupação. A abertura positiva em Nova York deu impulso aos índices do continente, mas a volatilidade prosseguiu.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,16%, em 7.563,85 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,13%, a 16.031,59 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 foi na contramão da maioria e caiu 0,50%, a 7.201,14 pontos.

Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,53%, a 8.816,90 pontos.

Já em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 0,74%, fechando em 5.706,07 pontos.


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