As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 8, com os investidores de olho em balanços trimestrais de alguns dos principais bancos do continente. O dia esvaziado tanto de indicadores quanto de eventos também deixou no radar a viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela Ásia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou marginalmente em baixa, recuando 0,05%, para 394,45 pontos. O setor bancário anotou o pior desempenho e acabou limitando os ganhos de outras praças.

Com o Crédit Agricole, segundo maior banco francês, reportando queda de 43% no lucro na comparação anual, o setor como um todo foi afetado. O resultado de 1,07 bilhão de euros no lucro líquido, porém, superou a expectativa de analistas, que previam lucro de 993 milhões de euros no período.

Mesmo assim, os papéis da instituição fecharam em queda de 3,16% e pressionaram o índice CAC-40, da bolsa de Paris, que caiu 0,17% (5.471,43 pontos).

Na Itália, o banco Monte dei Paschi di Siena apresentou uma receita decepcionante com tarifas e viu as ações fecharem em queda de 4,76%. Já o índice de Milão, o FTSE Mib, caiu 0,57% (22.831,30 pontos).

Em Madri, outra praça fortemente influenciada por bancos, o Ibex 35 fechou em queda marginal de 0,02% (10.228,70 pontos), com o Santander caindo 0,36%. Lisboa também recuou 0,40% (5.330,00 pontos).

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Contrariando os demais índices, Londres fechou em alta de 0,22% (7.529,72 pontos), ainda que o Lloyds Banking Group tenha recuado 0,71%. Frankfurt subiu 0,02% (13.382,42 pontos).


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