As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 15, seguindo o movimento dos principais mercados acionários americanos, que renovaram suas máximas históricas de fechamento pela quarta sessão consecutiva na terça-feira. Ações de bancos se destacaram na Europa, também reagindo à fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, que afirmou concordar com os princípios fundamentais do decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, que determina uma revisão das regulações do sistema financeiro americano.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,34% (+1,27 ponto), em 371,47 pontos.

Na agenda de indicadores, a taxa de desemprego do Reino Unido manteve-se em 4,8% no trimestre até dezembro, repetindo o resultado dos três meses até novembro e permanecendo no menor nível em mais de uma década. O resultado veio em linha com a previsão dos analistas. Os ganhos no salário, no entanto, aceleraram 2,6%, pouco abaixo da estimativa de 2,7%. Também foi divulgada a balança comercial da zona do euro referente ao mês de dezembro, indicando que o superávit comercial subiu de 22,2 bilhões de euros em novembro para 24,5 bilhões de euros em dezembro.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,47%, em 7.302,41 pontos. A ação do Lloyds subiu 1,47%, o Barclays ganhou 1,48% e o HSBC avançou 1,23%.

Em Frankfurt, o índice DAX teve valorização de 0,19%, para 11.793,93 pontos. Entre os bancos, o Commerzbank subiu 2,09% e o Deutsche Bank avançou 2,52%. A Lufthansa também contribuiu com parte dos ganhos, ao ganhar 1,67%, após dizer que aceitaria a proposta de uma mediação para resolver um impasse entre a companhia e seus pilotos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,59%, em 4.924,86 pontos. O setor bancário também liderou os ganhos, com o Crédit Agricole subindo 4,76%, após a divulgação de seu balanço referente ao quarto trimestre de 2016. O banco apresentou uma queda de 67% em seu lucro líquido, para 291 milhões de euros, abaixo das projeções de 301 milhões de euros. No entanto, o recuo foi atribuído a itens pontuais que, se retirados, levam a uma elevação de 53% dos ganhos no período, promovidos pelas áreas de investimento e gestão de ativos.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, destoou dos principais mercados europeus e fechou em baixa de 0,69%, aos 19.056,16 pontos, na mínima do dia. Os bancos italianos não apresentaram direção única: o Intesa Sanpaolo subiu 0,83%; o Unicredit avançou 1,02%; mas o Banco BPM recuou 3,35%.

Nesta quarta, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou uma pesquisa sobre a Itália, dizendo que a recuperação da economia do país continua fraca devido aos baixos níveis de investimento e, também, em função de um ambiente internacional considerado desafiador.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,78%, para 9.584,10 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 fechou com ganhos de 0,48%, em 4.627,54 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires