Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em queda, diante de tarifas dos EUA contra a China

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira, 4, enquanto investidores acompanhavam a entrada em vigor de mais tarifas de 10% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para importações de produtos chineses. No entanto, parte do apetite por risco foi sustentado com o início da reunião anual chinesa “Duas Sessões”.

O índice Hang Seng caiu 0,28% em Hong Kong, a 22.941,77 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,15% em Seul, a 2.528,92 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,70% em Taiwan, a 22.596,88 pontos. O japonês Nikkei perdeu 1,20% em Tóquio, a 37.331,18 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,22%, a 3.324,21 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,28%, a 10.679,44 pontos. De acordo com o ING, a resposta tarifária prometida pela China contra os americanos mantém vivas as esperanças de negociação. Para o banco holandês, a retaliação chinesa poderia ter sido “muito mais forte”. No entanto, a instituição acredita que, a cada nova escalada, os riscos também aumentam para uma resposta mais forte.

Nesta terça-feira, iniciou a reunião parlamentar anual da China, que terá uma sessão anual consultiva do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPPCC), seguida pela reunião legislativa da Assembleia Popular Nacional (NPC). Para o TD Securities, os formuladores de políticas do país devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para substituir a demanda perdida de exportação pela demanda interna, e os planos podem ser anunciado nas Duas Sessões.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul nesta terça, depois de acumular perdas por duas sessões consecutivas. O S&P/ASX 200 recuou 0,58% em Sydney, a 8.198,10 pontos.