As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta no primeiro dia de novembro, após um mês de severa turbulência que causou fortes perdas na região em meio a incertezas sobre o crescimento econômico global e disputas comerciais, principalmente entre China e EUA.

Entre os mercados chineses, o Xangai Composto subiu 0,13% nesta quinta-feira, a 2.606,24 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,93%, a 1.306,31 pontos.

O Politburo, principal órgão decisório do Partido Comunista chinês, admitiu ontem que a segunda maior economia do mundo vem enfrentando maior pressão de baixa, mas reiterou seu compromisso de adotar medidas para estabilizar o emprego, as finanças, o comércio exterior, os investimentos e as expectativas de mercado.

Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) não oficial do setor industrial da China, elaborado pela IHS Markit em parceria com a Caixin Media, subiu de 50 em setembro para 50,1 em outubro. A leitura acima de 50 indica que a atividade manufatureira chinesa voltou a se expandir no mês passado, depois de ficar estagnada em setembro.

O dia também foi de ganhos em Hong Kong, onde o Hang Seng teve alta de 1,75%, a 25.416,00 pontos, graças ao bom desempenho de ações do setor imobiliário, e em Taiwan, com valorização de 0,43% do Taiex, a 9.844,74 pontos.

Por outro lado, o índice japonês Nikkei caiu 1,06% em Tóquio, a 21.687,65 pontos, pressionado por papéis de operadoras móveis após decisão da NTT DoCoMo de reduzir suas tarifas entre 20% e 40%. NTT DoCoMo, KKDI e SoftBank sofreram tombos de 15%, 16% e 8,2%, respectivamente. E em Seul, o sul-coreano Kospi recuou 0,26%, a 2.024,46 pontos, interrompendo uma sequência de dois pregões positivos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada pelo anúncio de um plano da gigante da mineração BHP Billiton de devolver US$ 10,4 bilhões em capital a seus acionistas. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,18% em Sydney, a 5.840,80 pontos. A ação da BHP fechou em alta de 2,8%, depois de chegar a subir mais de 5% durante o pregão. Outras mineradoras seguiram o rastro da BHP, caso da Rio Tinto (+2,1%) e da Fortescue (+2,8%). Com informações da Dow Jones Newswires.