As bolsas chinesas fecharam em alta firme nesta segunda-feira, após o banco central local buscar desvalorizar o yuan menos do que se previa, mas preocupações de que uma disputa comercial prolongada entre Estados Unidos e China possa levar a economia mundial a uma recessão continuaram pesando em outros mercados asiáticos.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 1,45%, a 2.814,99 pontos. Já o Shenzhen Composto, que é formado por empresas menores, avançou 1,97%, a 1.508,99 pontos.

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) orientou uma nova depreciação do yuan em relação ao dólar hoje ao fixar a moeda americana em 7,0211 yuans, acima da marca psicológica de 7 yuans pela terceira sessão consecutiva. Operadores, porém, esperavam uma desvalorização ainda mais acentuada, segundo David Madden, analista da CMC Markets.

A chamada “taxa de paridade” do yuan ante o dólar está no radar dos investidores em meio às tensões comerciais sino-americanas. Na sexta-feira (09), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse ainda não estar pronto para fechar um acordo comercial com a China e alertou que discussões bilaterais previstas para setembro poderão não acontecer.

Recentemente, Trump anunciou que pretende impor uma tarifa de 10% sobre mais US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de 1º de setembro.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi subiu 0,23% em Seul hoje, a 1.942,29 pontos, garantindo a terceira alta seguida graças à demanda por ações de tecnologia que haviam se enfraquecido nas últimas semanas, mas o Hang Seng caiu 0,44% em Hong Kong, a 25.824,72 pontos, e o Taiex recuou 0,21% em Taiwan, a 10.472,36 pontos.

Na Oceania, a bolsa de Sydney ficou no azul pelo quarto pregão consecutivo. O índice australiano S&P/ASX 200 teve ganho marginal de 0,09%, a 6.590,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.