As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira, seguindo a reação positiva de Wall Street a dados mais fortes do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA.
Na sexta-feira (01), os índices acionários de Nova York subiram entre 0,9% e 1,5% na esteira do relatório de emprego dos EUA – o chamado “payroll” -, que mostrou criação de mais postos de trabalho do que se previa em maio e a queda da taxa de desemprego a 3,8%, o menor nível desde abril de 2000.
A força da economia americana acabou deixando em segundo plano a última rodada de negociações comerciais entre EUA e China, que terminou neste fim de semana, em Pequim, sem avanços significativos. Ontem, a China alertou que não elevará suas compras de produtos americanos, como havia prometido, se o presidente dos EUA, Donald Trump, seguir adiante com sua ameaça de taxar bilhões de dólares em exportações chinesas.
Nos negócios da China continental, o Xangai Composto avançou 0,52% hoje, a 3.091,19 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, que é em boa parte formado por startups, teve alta marginal de 0,09%, a 1.747,96 pontos.
No Japão, o Nikkei teve desempenho mais vigoroso e subiu 1,37%, a 22.475,94 pontos, apagando integralmente as perdas acumuladas na semana passada. A valorização do Nikkei, a maior em seis semanas, foi possível graças a ações de montadoras, que saltaram em meio à fraqueza do iene frente ao dólar durante a madrugada.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng registrou ganho de 1,66% em Hong Kong, a 30.997,98 pontos, enquanto o Taiex avançou 1,47% em Taiwan, a 11.109,50 pontos, tocando o maior patamar em quatro meses, e o sul-coreano Kospi teve ganho mais moderado em Seul, de 0,36%, encerrando o pregão a 2.447,76 pontos.
Na Oceania, a bolsa da Austrália seguiu o viés positivo da região asiática, e o S&P/ASX 200 subiu 0,59% em Sydney, a 6.025,50 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.