As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com perdas nos maiores mercados, em meio a preocupações com a perspectiva do comércio global.

Na quinta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou tarifar em 5% todos os produtos do México no próximo dia 10, numa tentativa de forçar o país a solucionar a questão da imigração ilegal, num momento em que a Casa Branca apresenta dificuldades de finalizar um acordo comercial com a China.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,30% hoje, a 2.890,08 pontos. O Shenzhen Composto, que é formado por empresas de menor valor de mercado, teve perda mais expressiva, de 1,04%, a 1.515,89 pontos.

Ontem, o governo chinês divulgou comunicado responsabilizando os EUA pela disputa comercial com Pequim e afirmou que não recuará em suas “principais questões de princípios”. Por outro lado, o comunicado sinalizou que os chineses estão dispostos a retomar o diálogo com Washington.

O pregão desta segunda também foi negativo em Tóquio, onde o Nikkei caiu 0,92%, a 20.410,88 pontos, renovando mínima em quatro meses. Apenas o setor financeiro japonês teve queda de 3%, em meio a continuidade da queda no rendimento dos Treasuries e a valorização do iene em relação ao dólar.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,03% em Hong Kong, a 26.893,86 pontos, e o Taiex registrou leve alta de 0,02% em Taiwan, a 10.500,07 pontos, mas o sul-coreano Kospi foi destaque positivo, com ganho de 1,28%, a 2.067,85 pontos, garantindo seu melhor desempenho diário em um mês graças a um salto de 3,1% nas ações da Samsung Electronics, que continua se beneficiando de iniciativas dos EUA contra a gigante de equipamentos de telecomunicação chinesa Huawei.

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Na Oceania, a bolsa australiana teve baixa de 1,19% no índice S&P/ASX 200, a 6.320,50 pontos, diante do fraco desempenho de papéis de petrolíferas, de mineradoras e de grandes bancos. Com informações da Dow Jones Newswires.


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