As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com perdas acentuadas na China e em Seul e variações mais moderadas em outras partes da região, na esteira de mais um pregão de forte desvalorização em Nova York em meio a incertezas sobre o desempenho da economia global, devido principalmente à desaceleração da economia chinesa.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto teve queda de 2,18% hoje, a 2.542,10 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,02%, a 1.264,58 pontos. No fim de semana, foi divulgada a pesquisa sobre o lucro industrial da China, que mostrou expansão anual de 4,1% em setembro, bem menor que o avanço de 9,2% observado em agosto. Ao longo da semana, está prevista a divulgação de vários índices de atividade (PMIs) chineses.

Na sexta-feira (26), os mercados acionários dos EUA tiveram mais um dia de forte liquidação, pressionadas por papéis de tecnologia e de serviços de comunicação. As baixas dos três principais índices de Nova York foram de 1,2% a 2,1%.

Em Tóquio, o índice japonês Nikkei apresentou leve perda de 0,16% nesta segunda, a 21.149,80 pontos, devolvendo ganhos que superaram 1% nos negócios da manhã. Também na Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 1,53% em Seul, a 1.996,05 pontos, ficando abaixo dos 2 mil pontos pela primeira vez desde 7 de dezembro de 2016, mas o Hang Seng avançou 0,38%, a 24.812,04 pontos, graças ao HSBC, cuja ação local saltou 5% após divulgação de resultados trimestrais do banco britânico, e o Taiex subiu 0,28% em Taiwan, a 9.516,32 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por ações de bancos e mineradoras, ignorando os mercados chineses. O S&P/ASX 200 registrou alta de 1,11% em Sydney, a 5.728,20 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.