As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, monitorando de perto a rápida propagação do coronavírus fora da China e ponderando os possíveis efeitos da epidemia no crescimento da economia global.

O coronavírus já infectou mais de 81 mil pessoas no mundo e causou mais de 2,7 mil mortes. A China concentra a maioria dos casos, mas a disseminação da doença ganhou força em outros países ao longo da última semana, principalmente na Coreia do Sul, na Itália e no Irã.

Ontem à noite, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que seu vice-presidente, Mike Pence, irá coordenar os esforços de combate ao coronavírus no país. Trump admitiu, porém, que a disseminação do coronavírus nos EUA não é inevitável.

O índice japonês Nikkei sofreu forte queda em Tóquio hoje, de 2,13%, a 21.948,23 pontos, seu menor patamar em mais de quatro meses, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 1,05% em Seul, a 2.054,89 pontos, e o Taiex recuou 1,24% em Taiwan, a 11.292,17 pontos.

Apesar da ameaça do coronavírus, o Banco Central da Coreia do Sul – conhecido como BoK – decidiu manter sua taxa básica de juros no atual nível de 1,25%.

Por outro lado, as bolsas da China continental encerraram o pregão com ganhos modestos, em meio a esforços de Pequim de estimular a economia numa tentativa de amenizar os efeitos do coronavírus. O Xangai Composto subiu 0,11%, a 2.991,33 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,24%, a 1.895,13 pontos.

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Já o Hang Seng se valorizou 0,31% em Hong Kong, a 26.778,62 pontos, interrompendo uma sequência de três dias negativos, após o governo local prometer pesados gastos também para mitigar o impacto do coronavírus.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou no menor nível em 12 semanas, apagando os ganhos restantes de 2020. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,75% em Sydney, a 6.657,90 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


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