As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta marginal nesta segunda-feira, mas as chinesas exibiram desempenho mais forte, graças principalmente a ações de pequenas empresas.

Na China, o índice Shenzhen Composto, que é formado em boa parte por startups com menor valor de mercado, subiu 2,53% hoje, a 1.361,74 pontos, atingindo o maior patamar desde o início de outubro. Já o Xangai Composto, principal índice acionário do país, seguiu o tom positivo e avançou 1,22%, a 2.630,52 pontos.

Nas últimas semanas, autoridades em Pequim vêm prometendo oferecer maior ajuda a pequenas empresas do setor privado. Foi o que fez também o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) em seu relatório trimestral sobre política monetária, divulgado no fim da semana passada. Também no documento, o PBoC sugeriu que estaria mais disposto a adotar fortes medidas de estímulos, se necessário.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,09% em Tóquio, a 22.269,88 pontos, sustentado pela fraqueza do iene em relação ao dólar ao longo da madrugada, enquanto o Hang Seng subiu 0,12% em Hong Kong após um pregão de volatilidade, a 25.633,18 pontos, e o Taiex mostrou ligeiro ganho de 0,01% em Taiwan, a 9.831,21 pontos.

Exceção na região asiática, o sul-coreano Kospi caiu 0,27% em Seul, a 2.080,44 pontos, influenciada por blue chips como a siderúrgica Posco (-2,8%) e a montadora Hyundai (-2,9%).

Investidores na Ásia continuam atentos a possíveis desdobramentos da disputa comercial entre EUA e China, que não mostraram sinais de avanço concreto nas últimas semanas, e acompanham também as cotações do petróleo, que hoje exibem sólida recuperação e apagam parte de fortes perdas recentes, após indicações de que a Arábia Saudita planeja cortar sua oferta em dezembro.

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Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, impulsionada por petrolíferas e concessionárias. O S&P/ASX 200 subiu 0,33% em Sydney, a 5.941,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


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