E pensar que, quando Bohemian Rhapsody, o filme, foi anunciado em 2010, o primeiro nome cogitado para interpretar Freddie Mercury foi o de Sacha Baron-Cohen, o Borat. Teria sido outro filme, com certeza. Com dois integrantes da banda The Queen como consultores – Brian May e Roger Taylor -, mais o antigo empresário Jim Beach como produtor, o filme começou a tomar seu formato definitivo em 2016, quando Rami Malek foi contratado para o papel.

Malek ganhou o Oscar e todos os demais prêmios do ano de 2018. Fez um agradecimento emocionante na premiação da Academia no ano passado, lembrando que era descendente de uma família de emigrantes egípcios. Saudou a “América” como terra de acolhimento, num ano em que o presidente Donald Trump carregava o tom no discurso xenófobo.

É um milagre que tudo tenha dado certo. O diretor creditado, Bryan Singer, foi demitido por divergências com Malek e a produção. Também estava no auge do seu inferno astral, com acusações de assédio e abuso sexual. Dexter Fletcher, sem crédito, finalizou a produção, e depois fez a cinebiografia de Elton John.

Bohemian Rhapsody cobre 15 anos da vida de Freddie Mercury e do Queen, culminando no concerto Live Aid, em 1985. Só por essa vibrante cena final – We’re the Champions – já valeria sintonizar na Tela Quente da Globo, nesta segunda, 14.

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