Bobi, designado há um ano o cachorro mais velho de todos os tempos, perdeu seu título por falta de “provas conclusivas” sobre sua idade, anunciou nesta quinta-feira (22) o Guinness World Records (GWR).

Após uma investigação aberta há um mês, o Guinness concluiu que “não tinha as evidências necessárias” para manter o título concedido ao cão, informou em um comunicado.

Nomeado em fevereiro de 2023 como o cachorro mais velho vivo e mais longevo de todos os tempos, Bobi faleceu em outubro com uma idade alegada de 31 anos e 165 dias.

Esse rafeiro, uma raça com expectativa de vida entre 12 e 14 anos, vivia cercado de gatos em uma casa em Conqueiros, uma pequena vila no centro de Portugal.

Sua longevidade excepcional levantou muitos questionamentos por parte de veterinários e especialistas, levando o Guinness a anunciar uma investigação há um mês.

O dono de Bobi, Leonel Costa, considerou todas essas suspeitas “infundadas”.

Para tentar verificar a idade do cão, o Guinness se baseou no banco de dados do Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), que não exigia provas para justificar a idade dos animais nascidos antes de 2008.

Já que a verificação da idade é particularmente difícil, o Guinness esclareceu que “atualmente não está em posição de confirmar o novo detentor deste recorde”.

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