Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, e Michel Platini, o ex-mandatário da Uefa, foram definitivamente absolvidos pela Justiça suíça nesta quinta-feira. O longo caso, que durou 10 anos, foi encerrado quanto os promotores suíços decidiram não recorrer das absolvições decididas em março deste ano, em tribunal de apelação.
O primeiro julgamento aconteceu em 2022, sob acusações de fraude, falsificação, má gestão e apropriação indevida de mais de US$ 2 milhões (cerca de R$ 10,8 milhões no câmbio atual) da Fifa, o que teria ocorrido em 2011.
O pagamento da entidade máxima do futebol mundial a Platini veio à tona em 2015, durante o chamado Fifagate, quando investigadores federais dos Estados Unidos apuraram denúncias de corrupção na cúpula do futebol mundial.
As alegações, que não foram comprovadas duas vezes nos tribunais suíços, afastaram Blatter e Platini dos cargos que ocupavam na época e levaram às eleições de 2016, que instalaram Gianni Infantino como presidente da Fifa e Aleksander Ceferin no comando da Uefa.
Os promotores suíços disseram na quinta-feira que, ao aceitar as sentenças do tribunal de apelação, “está se encerrando mais um capítulo nos complexos procedimentos relacionados ao futebol”.