Condenado a 10 anos de prisão por agressão sexual, Bill Cosby teve a pena anulada nesta quarta-feira (30) pela Suprema Corte da Pensilvânia. O ator foi considerado culpado de drogar e abusar sexualmente de Andrea Constand, ex-adiministradora da Universidade de Temple, em 2004. Ele já havia cumprido 2 anos da pena.
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Os juízes decidiram que Kevin Steele, promotor do caso, deveria cumprir uma “promessa” feita pelo promotor anterior, que garantia a Cosby que não o denunciaria pelo crime. O ator confiou nele e deu um depoimento, que foi considerado incriminador. “[A anulação] é o único remédio que atende às expectativas razoáveis da nossa sociedade em relação a seus promotores eleitos e nosso sistema de justiça criminal. [A prisão é] uma afronta à justiça fundamental, especialmente quando resulta em um processo criminal que foi esquecido por mais de uma década”, disse a decisão da Corte.
Os advogados chegaram a argumentar que Cosby foi injustamente condenado após um juiz permitir que várias mulheres testemunhassem sobre os abusos sexuais do ator contra elas.