O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, classificou como “naturais e bem-vindas” as críticas sobre a estimativa de gastos com a Previdência na proposta orçamentária de 2024, considerada subestimada por parte do mercado, mas defendeu ser necessário por o número em perspectiva, já que o governo criou um grupo de trabalho para rediscutir as despesas relativas ao INSS. “A evidência da não inércia é de que foi criado o grupo de trabalho para rediscutir os dados da Previdência”, disse Bijos, segundo quem há espaço de cerca de 11% em erros e fraudes no INSS.

Em coletiva de imprensa sobre o relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2023, o secretário ainda destacou que esses documentos bimestrais do Planejamento estão incorporando os aumentos de gastos da Previdência em razão do esforço da redução da fila. “Relatórios bimestrais incorporam aumentos de despesas na medida que INSS informa”, respondeu o secretário.

Queda na inflação

O secretário de Orçamento Federal reiterou que a queda na inflação no curto prazo tem um impacto sobre as receitas, derrubando a arrecadação federal. Ele disse, no entanto, que esse é um efeito temporário e que a acomodação da inflação em novo patamar também é absorvida pela arrecadação federal.