O ex-jogador Oliver Bierhoff, atual diretor da seleção alemã, deu a entender nesta quarta-feira que não descarta uma volta à equipe do zagueiro Mats Hummels, contradizendo as palavras do técnico Joachim Löw.

“A comunicação criou uma impressão de que era uma exclusão definitiva da equipe nacional, mas sempre disse que nós não aposentamos ninguém”, declarou Bierhoff à televisão alemã.

Após a má campanha na Copa do Mundo da Rússia, Löw tomou medidas drásticas e promoveu as saídas da seleção de jogadores de peso da equipe campeã do mundo no Brasil em 2014, entre eles os zagueiros Jerome Boateng e Hummels, que tinham 30 anos, além do atacante Thomas Muller.

Entre os titulares de 2014, somente o goleiro Manuel Neuer e Toni Kroos seguem tendo a confiança do técnico.

Hummels, que à época não escondeu sua insatisfação com a decisão de Löw, vem brilhando dentro de campo defendendo o Borussia Dortmund.

Niklas Süle, do Bayern de Munique, era a aposta para ser o xerife da zaga alemã na Eurocopa-2020, mas recentemente rompeu o ligamento do joelho.

Bierhoff justificou a escolha de Löw por deixar de convocar três nomes de peso da história do futebol alemão: “Naquela época era compreensível, tendo jogadores como Niklas Süle e outros surgindo, falar ‘não conto mais com vocês, temos outros projetos e não queremos ter que falar sobre isso durante meses’. Mas no futebol nunca se pode dizer nunca”.

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