Pouco mais de um mês após o encerramento da 33ª Bienal de São Paulo, a fundação responsável pelo evento acaba de revelar o nome do curador que será responsável pela edição de número 34, prevista para 2020.

Em comunicado enviado a imprensa, a Fundação Bienal de São Paulo confirmou o nome do italiano Jacopo Crivelli Visconti, radicado no Brasil e doutor em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, como curador geral. Visconti foi membro da equipe da Fundação Bienal de São Paulo entre 2001 e 2009, quando foi curador da participação oficial brasileira na 52ª Biennale di Venezia, em 2007.

“É uma enorme honra para mim voltar a trabalhar para a Fundação Bienal de São Paulo”, disse Visconti no comunicado oficial. “A 34ª Bienal nasce com o desejo de ser uma exposição sofisticada do ponto de vista curatorial, mas também acessível para o grande público nacional e internacional que visita o evento”, completou.

“Crivelli Visconti reúne uma carreira com circulação internacional além de uma valiosa trajetória dentro do Brasil”, afirmou, também no comunicado oficial, o Presidente da Fundação Bienal José Olympio da Veiga Pereira. “Tem também uma grande conexão com a Fundação Bienal, o que possibilitará um trabalho de cooperação para um projeto ambicioso.”

De acordo com a Fundação Bienal de São Paulo, a escolha do curador da 34ª edição foi feita após um convite a cinco curadores, nacionais e internacionais, que apresentarem projetos expositivos a partir de um mesmo entendimento, “de que a arte é, por excelência, uma plataforma para a diversidade de pensamento e um meio apropriado para a reunião de diversos segmentos em torno de um projeto comum”.

Segundo a organização, a ideia é que a 34ª Bienal seja uma iniciativa colaborativa. “Se conseguirmos criar um projeto com essas premissas de trabalho e que saiba ativar essas potências, daremos uma enorme contribuição para a arte e o país”, disse ainda José Olympio.

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Entre os recentes trabalhos de Crivelli Visconti, estão as curadorias do Pavilhão da República de Chipre na 58ª Biennale di Venezia, que acontece este ano, a exposição Brasile – Il coltello nella carne, no Padiglione D’Arte Contemporanea de Milão (2018), e a mostra Matriz do Tempo Real, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP (2018).

Para a 34ª Bienal de São Paulo, Visconti formou uma equipe composta pelo curador adjunto Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, e pelos curadores convidados Carla Zaccagnini (artista, São Paulo-Malmo), Francesco Stocchi (curador de Arte Moderna e Contemporânea, Museum Boijmans Van Beuningen, Rotterdam) e Ruth Estévez (curadora geral, Rose Art Museum, Boston; diretora, LIGA DF, Cidade do México).

Em breve, a Fundação de São Paulo deve dar mais detalhes sobre a 34ª edição do evento. Em 2018, com o tema Afinidades Afetivas, a 33ª Bienal de São Paulo teve como curador-geral o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro.


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