Por Jeff Mason

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrará com o papa Francisco no dia 29 de outubro antes de comparecer a uma reunião de dois dias de líderes do G20 em Roma, onde espera chegar a um acordo sobre um Imposto Mínimo Global de 15%, disse uma autoridade da Casa Branca à Reuters.

Na segunda viagem em seu mandato ao exterior, Biden irá depois à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1º e 2 de novembro e anunciará “ações essenciais” sobre os principais temas da cúpula, como metas de combate à mudança climática e uso de florestas e terras, disse a autoridade.

A visita de Biden à Itália e ao Reino Unido para reuniões com grandes líderes mundiais pretende sinalizar que os EUA estão voltando a interagir com grupos internacionais depois das políticas da “América Primeiro” do ex-presidente republicano Donald Trump.

Mas a turnê acontece em meio a uma frustração mundial com a saída norte-americana caótica do Afeganistão, uma crise com a grande aliada França resultante de um acordo de venda de submarinos à Austrália e dúvidas sobre a capacidade de Washington de cumprir as metas do clima de Biden enquanto parlamentares de seu próprio Partido Democrata regateiam sua pauta legislativa de vários trilhões de dólares.

O encontro de Biden com o papa ocorre no momento em que alguns bispos católicos dos EUA tentam repreender o presidente devido ao seu apoio ao direito ao aborto, já que ele mesmo é católico e frequenta a igreja.

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