Por Alexandra Alper

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dobrou a manga da camisa para receber uma vacina de reforço contra Covid-19 nesta segunda-feira, esperando dar aos norte-americanos um exemplo contundente sobre a necessidade de uma dose adicional enquanto milhões ainda nem receberam a primeira.

Ao receber a dose de reforço, Biden refutou as críticas segundo as quais os EUA deveriam distribuir mais vacinas pelo mundo antes de autorizar os reforços em casa.

“Faremos nossa parte”, disse ele.

Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) endossou uma dose adicional da vacina da Pfizer/BioNTech para norte-americanos de 65 anos ou mais, adultos com problemas médicos preexistentes e adultos que trabalham em ambientes institucionais e de trabalho de alto risco.

Biden, de 78 anos, disse que a esposa Jill também receberá uma vacina de reforço em breve.

Embora os cientistas estejam divididos sobre a necessidade de doses de reforço quando tantas pessoas dos EUA e de outros países ainda não estão vacinadas, Biden anunciou a iniciativa em agosto como parte de um esforço para aumentar a proteção contra a variante Delta altamente transmissível.

Só pessoas que receberam sua última dose da vacina da Pfizer ao menos seis meses atrás estão autorizadas a receber outra inoculação agora, disse a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A FDA ainda não analisou o pedido de aprovação da vacina de reforço da Moderna, e a Johnson & Johnson ainda não fez tal pedido.

(Por Alexandra Alper e Susan Heavey; reportagem adicional de Doina Chiacu e Steve Holland)

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