Por Sarah Marsh e Andrea Shalal

SCHLOSS ELMAU, Alemanha (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a seus aliados que “temos que ficar juntos” contra a Rússia, enquanto líderes mundiais se encontravam neste domingo em uma cúpula do G7 nos Alpes da Baviera que será dominada pela guerra da Ucrânia e seu impacto doloroso sobre o fornecimento de alimentos e energia em todo o mundo.

No início da reunião, quatro membros do G7 discutiram a proibição de importações de ouro da Rússia, como parte das iniciativas para aumentar ainda mais a pressão sobre Moscou e cortar seus meios de financiar a invasão da Ucrânia.

No entanto, não ficou imediatamente claro se houve consenso sobre a medida, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, dizendo que a questão teria de ser conduzida com cuidado para não haver risco de que o tiro saia pela culatra.

Os países ocidentais se juntaram em torno de Kiev quando a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro, mas, mais de quatro meses após o início da guerra, essa união está sendo testada enquanto a inflação galopante e a escassez de energia atingem seus próprios cidadãos.

Repreendidos pelos ucranianos por não irem longe o bastante para punir a Rússia, os líderes do G7 também estão produzindo conversas “muito construtivas” sobre uma possível limitação de preços às importações russas de petróleo, segundo afirmou uma fonte do governo alemão mais cedo.

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No início de um encontro bilateral, Biden agradeceu o chanceler alemão, Olaf Scholz, por demonstrar liderança em relação à questão na Ucrânia, e disse que o presidente russo, Vladimir Putin, fracassou ao tentar quebrar sua união. Scholz enfrentou críticas em seu país e fora sobre sua condução da invasão russa à Ucrânia.

“Podemos passar por tudo isso e sair mais fortes”, disse Biden. “Pois Putin está, desde o início, contando com a ideia de que, de alguma maneira, a Otan e o G7 iriam se dividir. Mas não aconteceu e não vai acontecer.”


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