WASHINGTON, 23 NOV (ANSA) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou Antony Blinken, 58 anos, como o próximo secretário de Estado do país, após diversos meios de comunicação norte-americanos anteciparem a informação nesta segunda-feira (23).   

O diplomata tem uma longa carreira e trabalhou com Biden por diversas vezes, sendo diretor de equipe do então senador na comissão de assuntos externos, e, atualmente, foi um dos principais conselheiros da campanha eleitoral de 2020.   

O novo secretário de Estado é também um dos cofundadores da empresa de estratégia política WestExec Advisor ao lado de uma outra funcionária da era Barack Obama, Michele Flournoy.   

Natural de Nova York, Blinken deve recolocar a agenda mais tradicional da política norte-americana no cenário internacional, focando no multilateralismo e nas organizações internacionais – o contrário do atual governo de Donald Trump e de seu secretário, Mike Pompeo.   

Além do diplomata, Biden também escolheu Jake Sullivan como seu conselheiro sênior para a Segurança Nacional, Linda Thomas-Greenfield como embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Avril Haines como diretora de Inteligência, e Alejandro Mayorkas como secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS).   

Mayorkas será o primeiro latino e imigrante a se tornar secretário do DHS, correspondente ao Ministério do Interior, enquanto Haines será a primeira mulher a comandar a Inteligência Nacional.   

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Mesmo que Trump não tenha aceitado a derrota e permitido que os funcionários de Washington comecem a fazer a transição formal de cargo, Biden já está trabalhando para assumir a cadeira na Casa Branca em 20 de janeiro. O presidente eleito, por exemplo, já formou um comitê de especialistas para gerir a pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.   

Clima – O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, também anunciou o ex-secretário de Estado John Kerry como o novo enviado especial para o Clima.   

Kerry, ex-senador de Massachusetts e candidato democrata à Presidência em 2004, terá assento no Conselho de Segurança Nacional. Esta será a primeira vez que o Executivo incluirá um funcionário dedicado às mudanças climáticas.   

A decisão reforça o compromisso de Biden em abordar alterações climáticas como uma tema urgente de segurança nacional.   

Kerry desempenhou um papel crucial nas negociações do acordo climático de Paris de 2015, o qual o presidente Donald Trump oficialmente se retirou no início deste ano.   

(ANSA).   


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias