ROMA, 20 JUL (ANSA) – Em um dos dias mais quentes do ano nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden anunciou nesta quarta-feira (20) novas medidas contra a emergência climática, incluindo a liberação de US$2,3 bilhões para combater a onda de calor.
“O Congresso não está agindo como deveria. Isso é uma emergência, e eu vou encarar dessa forma. Como presidente, na ausência de ação do Congresso, usarei todos os meus poderes executivos para combater a crise climática”, disse Biden, em Somerset.
Segundo o democrata, o governo federal disponibilizará a verba para ajudar os estados a construir centros de refrigeração para lidar com o calor e com outros impactos das mudanças climáticas.
“As alterações climáticas são um perigo claro e real”, declarou ele, destacando como os danos causados pelas mudanças climáticas são enormes.
“Devemos agir. A mudança climática é uma ameaça existencial”, acrescentou.
Biden, no entanto, não decretou uma emergência nacional por causa do clima. A medida era a expectativa de alguns dos membros do Partido Democrata e permitiria ao presidente americano mais flexibilidade e maior autoridade para superar o impasse no Senado de sua agenda verde.
De acordo com um funcionário do governo, durante a visita a uma antiga fábrica no estado do Massachusetts, Biden reforçou que a mudança climática é uma ameaça existencial para seu país e para o mundo e ressaltou que já que o Congresso não vai agir nessa emergência, então ele o fará.
A ordem executiva do líder americano ainda prevê parcerias com os estados para a expansão de captação de energia eólica em áreas costeiras.
“Quando penso em mudanças climáticas, penso em empregos” que podem ser criados com medidas de proteção ao meio ambiente”, concluiu Biden. (ANSA)