WASHINGTON, 20 JAN (ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na noite desta quarta-feira (20) 17 ordens executivas, incluindo o retorno ao do país ao Acordo de Paris e à Organização Mundial da Saúde (OMS), e declarou o dia 20 de janeiro como “Dia Nacional da União” no território americano.

Cumprindo uma promessa de campanha, uma de suas primeiras ações oficiais foi garantir o retorno dos Estados Unidos ao acordo climático, que seu antecessor, Donald Trump, abandonou em 2017.

Além disso, ele ordenou o uso obrigatório de máscara e distanciamento social em prédios federais, como forma de proteção contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), assinou medidas sanitárias e econômicas de combate à pandemia e um decreto que evita a saída da nação da OMS. “Achei que com o estado da nação hoje não há tempo a perder. É começar a trabalhar imediatamente”, disse Biden durante a cerimônia no Salão Oval da Casa Branca.

O democrata decidiu ainda banir o veto de entrada em território americano a cidadãos de alguns países de maioria muçulmana, interromper a construção do muro na fronteira com o México e parar do oleoduto Keystone entre o Canadá e os EUA.

Mais cedo, o gabinete de transição já havia afirmado que as medidas executivas visam adotar “ações para lidar com a pandemia da Covid-19, fornecer alívio econômico, combater as mudanças climáticas e promover a igualdade racial”.

“Não há tempo a perder quando se trata de enfrentar as crises que enfrentamos. É por isso que hoje estou indo para o Salão Oval para começar a trabalhar, entregando ações ousadas e alívio imediato às famílias americanas”, afirmou Biden na conta oficial da presidência no Twitter.

Carta Trump – Enquanto assinava as ordens executivas, Biden disse que Trump lhe deixou uma carta “muito generosa”. No entanto, ele afirmou que não irá revelar o conteúdo até falar com o republicano, pois é uma mensagem privada.