Bia Miranda: agressão, affair suspeito de disparos e revelações chocantes

Foi como neta de Gretchen que tudo começou. Quando entrou em “A Fazenda 14”, reality da Record, Bia Miranda se apresentou ao público como uma espécie de herdeira do legado da rainha do rebolado. Mesmo sendo neta apenas “do coração”, por conta do antigo relacionamento de sua mãe, Jenny Miranda, com Thammy, filho de Gretchen, ela soube usar esse elo simbólico como uma ponte para a fama. Jenny e Gretchen são hoje desafetos públicas, mas a artista já declarou ter carinho por Bia, mesmo com o rompimento familiar.

De lá para cá, Bia Miranda se tornou uma fonte inesgotável de polêmicas. Uma celebridade que viralizou por conta de uma sequência de escândalos. O ponto de partida foi em 2022, quando veio à tona que ela teria se envolvido com o ex-affair da própria mãe, ninguém menos que o ex-jogador Adriano Imperador. A história correu as redes sociais com velocidade. Foi o suficiente para que a Record, de última hora, a convidasse para “A Fazenda”. E, a partir dali, parece que sua vida nunca mais teve paz.

Dentro do reality, criou vínculos com Deolane Bezerra e Pétala Barreiros, se desentendeu com outros participantes e se destacou pela postura impulsiva e polêmica. Em diversas ocasiões, fez duras críticas públicas à própria mãe. Ao deixar o programa, o embate entre mãe e filha ganhou contornos ainda mais dramáticos. Jenny chegou a acusar Bia de ter tido um envolvimento com o próprio ex-namorado, padrasto da filha, a quem Bia chama de pai. As redes fervilharam. Sites repercutiram. E Bia, ao invés de tentar apagar incêndios, parecia alimentar ainda mais o fogo.

Veio a ostentação. Roupas grifadas, compras exorbitantes, procedimentos estéticos… Tudo compartilhado com muito entusiasmo nas redes sociais. As polêmicas familiares seguiam nas redes. O relacionamento de cinco anos com Gabriel Roza acabou não resistindo. Logo depois, veio o envolvimento com o DJ Buarque. Bia engravidou dele e, em junho de 2024, teve o filho Kaleb com DJ Buarque. Cerca de dois meses depois, o relacionamento chegou ao fim. Em meio às trocas de farpas e muita polêmica, surgiu um novo nome: o influenciador Gato Preto.

Com Gato Preto, o ciclo se repetiu, com intensidade ainda maior. Bia teria ficado grávida de gêmeos, teve inúmeras brigas com o influenciador, reconciliações e um doloroso aborto espontâneo. Mais briga, reconciliação e uma nova gestação. 

No dia 14 de fevereiro de 2025, mesmo grávida, a ex-Fazenda se envolveu em uma grande confusão na saída de uma boate na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A briga começou após duas mulheres encostarem em seu carro. Segundo relatos, uma delas teria jogado bebida no veículo, o que provocou a reação de Bia, que partiu para cima da mulher com socos e chutes no rosto. De acordo com imagens postadas na internet, uma das vítimas ficou visivelmente desfigurada.

Em 23 de abril, nasceu a filha Maysha, a segunda da Bia, primeira com Gato Preto, de forma prematura e com internação na UTI. Podia ser o começo de uma fase mais tranquila na vida de Bia, mas não foi bem o que aconteceu. No último dia 11, ela publicou vídeos afirmando que levou um soco no rosto, que foi enforcada e chutada nas costas por Gato Preto. Ela também relatou que ele teria ameaçado levar sua filha.

Foi solicitado um exame de corpo de delito e, no dia seguinte, Gato Preto foi detido por algumas horas no 10º DP da Penha, em São Paulo. Após o episódio, foi adotada uma medida protetiva contra Gato Preto. A Justiça determinou que ele não pode se aproximar de Bia.

Neste fim de semana, a história ganhou mais um capítulo polêmico. Bia já foi flagrada com um novo affair que é investigado por um crime grave. Ela está com o influenciador Derik Elias. O nome, até então pouco conhecido do grande público, está envolvido em um caso muito sério. Segundo o portal G1, Derik é apontado como réu por homicídio qualificado, após ser acusado de realizar 11 disparos contra um servente de pedreiro na zona sul de São Paulo, em maio de 2024. O crime, tratado pela polícia como vingança, teria ocorrido após a vítima ter ferido o avô dos suspeitos.

Imagens de câmeras de segurança teriam registrado toda a ação. De acordo com o Ministério Público, Derik teria feito o primeiro disparo pelas costas da vítima, que caiu, e seguido com mais dez tiros. O irmão do influenciador, conhecido como Nino Abravanel, seria o condutor do veículo usado na fuga. Ambos respondem em liberdade. A defesa nega a participação deles no crime.

Diante de tudo isso, há uma pergunta que insiste em se repetir: como chegamos até aqui?

A trajetória de Bia Miranda levanta uma questão que vai além do entretenimento. O volume e a gravidade dos acontecimentos que envolvem seu nome nos colocam diante de algo mais profundo: a espetacularização do caos pessoal e a viralização constante de tragédias íntimas, que escapam do controle até mesmo do jornalismo de celebridades. As manchetes já não conseguem mais acompanhar o ritmo das polêmicas. E, mais do que isso, parece haver uma espécie de “karma midiático”, um ciclo em que o sucesso dela se alimenta justamente do colapso.

É claro que seria simplista atribuir tudo a escolhas individuais. Bia cresceu em um ambiente familiar conflituoso, marcado por rompimentos e relações instáveis. Em entrevistas e postagens, ela já reclamou da ausência da mãe durante a infância. Jenny, por sua vez, sempre rebate dizendo que sempre esteve presente e que tentou orientar a filha. A disputa entre as duas se tornou pública e rentável com muitas curtidas, comentários, entrevistas e engajamento.

Mas o preço disso tudo é alto. Para Bia. Para os envolvidos. E para quem consome esse tipo de conteúdo como se fosse entretenimento. Porque não é. Quando uma jovem mulher, com histórico de traumas familiares, passa a se tornar alvo de chacota ou adoração em ciclos tão intensos e violentos, há algo profundamente desajustado no ecossistema desse mundo da influência e da fama, e no público que o alimenta.

A psicóloga Susan David, autora de “Agilidade Emocional”, fala sobre a importância de reconhecer as próprias dores antes que elas definam nossa identidade.

Por isso, fica a pergunta: vale mesmo pagar esse preço?

O jornalismo de celebridades vive hoje uma encruzilhada. O que antes se limitava a reportar sobre glamour e bastidores virou um palco de tragédias públicas. As redes sociais aceleraram esse processo. Quanto maior o escândalo, maior a quantidade de cliques. E, quando nos damos conta, estamos todos, jornalistas, veículos, público e personagens, girando dentro de uma engrenagem que parece ter perdido o freio.

A vida de Bia Miranda é, sim, marcada por escolhas. Mas também por contextos, ausências, repetições e feridas abertas. E talvez isso nos diga mais sobre a nossa sociedade atual do que gostaríamos de admitir. Confesso, ando bastante preocupado. Onde isso vai parar?

Foi como neta de Gretchen que tudo começou. Quando entrou em “A Fazenda 14”, reality da Record, Bia Miranda se apresentou ao público como uma espécie de herdeira do legado da rainha do rebolado. Mesmo sendo neta apenas “do coração”, por conta do antigo relacionamento de sua mãe, Jenny Miranda, com Thammy, filho de Gretchen, ela soube usar esse elo simbólico como uma ponte para a fama. Jenny e Gretchen são hoje desafetos públicas, mas a artista já declarou ter carinho por Bia, mesmo com o rompimento familiar.

De lá para cá, Bia Miranda se tornou uma fonte inesgotável de polêmicas. Uma celebridade que viralizou por conta de uma sequência de escândalos. O ponto de partida foi em 2022, quando veio à tona que ela teria se envolvido com o ex-affair da própria mãe, ninguém menos que o ex-jogador Adriano Imperador. A história correu as redes sociais com velocidade. Foi o suficiente para que a Record, de última hora, a convidasse para “A Fazenda”. E, a partir dali, parece que sua vida nunca mais teve paz.

Dentro do reality, criou vínculos com Deolane Bezerra e Pétala Barreiros, se desentendeu com outros participantes e se destacou pela postura impulsiva e polêmica. Em diversas ocasiões, fez duras críticas públicas à própria mãe. Ao deixar o programa, o embate entre mãe e filha ganhou contornos ainda mais dramáticos. Jenny chegou a acusar Bia de ter tido um envolvimento com o próprio ex-namorado, padrasto da filha, a quem Bia chama de pai. As redes fervilharam. Sites repercutiram. E Bia, ao invés de tentar apagar incêndios, parecia alimentar ainda mais o fogo.

Veio a ostentação. Roupas grifadas, compras exorbitantes, procedimentos estéticos… Tudo compartilhado com muito entusiasmo nas redes sociais. As polêmicas familiares seguiam nas redes. O relacionamento de cinco anos com Gabriel Roza acabou não resistindo. Logo depois, veio o envolvimento com o DJ Buarque. Bia engravidou dele e, em junho de 2024, teve o filho Kaleb com DJ Buarque. Cerca de dois meses depois, o relacionamento chegou ao fim. Em meio às trocas de farpas e muita polêmica, surgiu um novo nome: o influenciador Gato Preto.

Com Gato Preto, o ciclo se repetiu, com intensidade ainda maior. Bia teria ficado grávida de gêmeos, teve inúmeras brigas com o influenciador, reconciliações e um doloroso aborto espontâneo. Mais briga, reconciliação e uma nova gestação. 

No dia 14 de fevereiro de 2025, mesmo grávida, a ex-Fazenda se envolveu em uma grande confusão na saída de uma boate na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A briga começou após duas mulheres encostarem em seu carro. Segundo relatos, uma delas teria jogado bebida no veículo, o que provocou a reação de Bia, que partiu para cima da mulher com socos e chutes no rosto. De acordo com imagens postadas na internet, uma das vítimas ficou visivelmente desfigurada.

Em 23 de abril, nasceu a filha Maysha, a segunda da Bia, primeira com Gato Preto, de forma prematura e com internação na UTI. Podia ser o começo de uma fase mais tranquila na vida de Bia, mas não foi bem o que aconteceu. No último dia 11, ela publicou vídeos afirmando que levou um soco no rosto, que foi enforcada e chutada nas costas por Gato Preto. Ela também relatou que ele teria ameaçado levar sua filha.

Foi solicitado um exame de corpo de delito e, no dia seguinte, Gato Preto foi detido por algumas horas no 10º DP da Penha, em São Paulo. Após o episódio, foi adotada uma medida protetiva contra Gato Preto. A Justiça determinou que ele não pode se aproximar de Bia.

Neste fim de semana, a história ganhou mais um capítulo polêmico. Bia já foi flagrada com um novo affair que é investigado por um crime grave. Ela está com o influenciador Derik Elias. O nome, até então pouco conhecido do grande público, está envolvido em um caso muito sério. Segundo o portal G1, Derik é apontado como réu por homicídio qualificado, após ser acusado de realizar 11 disparos contra um servente de pedreiro na zona sul de São Paulo, em maio de 2024. O crime, tratado pela polícia como vingança, teria ocorrido após a vítima ter ferido o avô dos suspeitos.

Imagens de câmeras de segurança teriam registrado toda a ação. De acordo com o Ministério Público, Derik teria feito o primeiro disparo pelas costas da vítima, que caiu, e seguido com mais dez tiros. O irmão do influenciador, conhecido como Nino Abravanel, seria o condutor do veículo usado na fuga. Ambos respondem em liberdade. A defesa nega a participação deles no crime.

Diante de tudo isso, há uma pergunta que insiste em se repetir: como chegamos até aqui?

A trajetória de Bia Miranda levanta uma questão que vai além do entretenimento. O volume e a gravidade dos acontecimentos que envolvem seu nome nos colocam diante de algo mais profundo: a espetacularização do caos pessoal e a viralização constante de tragédias íntimas, que escapam do controle até mesmo do jornalismo de celebridades. As manchetes já não conseguem mais acompanhar o ritmo das polêmicas. E, mais do que isso, parece haver uma espécie de “karma midiático”, um ciclo em que o sucesso dela se alimenta justamente do colapso.

É claro que seria simplista atribuir tudo a escolhas individuais. Bia cresceu em um ambiente familiar conflituoso, marcado por rompimentos e relações instáveis. Em entrevistas e postagens, ela já reclamou da ausência da mãe durante a infância. Jenny, por sua vez, sempre rebate dizendo que sempre esteve presente e que tentou orientar a filha. A disputa entre as duas se tornou pública e rentável com muitas curtidas, comentários, entrevistas e engajamento.

Mas o preço disso tudo é alto. Para Bia. Para os envolvidos. E para quem consome esse tipo de conteúdo como se fosse entretenimento. Porque não é. Quando uma jovem mulher, com histórico de traumas familiares, passa a se tornar alvo de chacota ou adoração em ciclos tão intensos e violentos, há algo profundamente desajustado no ecossistema desse mundo da influência e da fama, e no público que o alimenta.

A psicóloga Susan David, autora de “Agilidade Emocional”, fala sobre a importância de reconhecer as próprias dores antes que elas definam nossa identidade.

Por isso, fica a pergunta: vale mesmo pagar esse preço?

O jornalismo de celebridades vive hoje uma encruzilhada. O que antes se limitava a reportar sobre glamour e bastidores virou um palco de tragédias públicas. As redes sociais aceleraram esse processo. Quanto maior o escândalo, maior a quantidade de cliques. E, quando nos damos conta, estamos todos, jornalistas, veículos, público e personagens, girando dentro de uma engrenagem que parece ter perdido o freio.

A vida de Bia Miranda é, sim, marcada por escolhas. Mas também por contextos, ausências, repetições e feridas abertas. E talvez isso nos diga mais sobre a nossa sociedade atual do que gostaríamos de admitir. Confesso, ando bastante preocupado. Onde isso vai parar?