Beyoncé bate recorde, e Taylor Swift leva álbum do ano no Grammy

NOVA YORK, 15 MAR (ANSA) – A noite Grammy, considerado o maior prêmio internacional de música, foi marcada pelas vitórias de diversas mulheres neste domingo (14). Entre as principais, Beyoncé tornou-se a mulher que mais conquistou gramofones na história da premiação, com 28, e tem três a menos do que o recordista absoluto, o maestro Georg Solti.   

Na edição de 2021, a cantora conquistou os prêmios de Melhor Performance de R&B, com “Black Parade”, Melhor Música de Rap e Melhor Performance de Rap, ao lado de Megan Thee Stallion, com “Savage”, e Melhor Clipe, “Brown Skin Girl”, onde canta com sua filha, Blue Ivy.   

“Estou trabalhando a vida inteira desde os meus nove anos de idade. Nem acredito que isso está acontecendo. Essa noite é mágica. Sei que meus filhos estão me assistindo e Blue, parabéns, você ganhou o Grammy. Estou muito orgulhosa de você”, disse Beyoncé.   

Além da diva da música, outras mulheres tiveram protagonismo na noite deste domingo.   

Taylor Swift conquistou o prêmio de Álbum do Ano com “Folklore”.   

Com isso, ela se igualou a Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paulo Simon a conquistar a categoria mais importante do Grammy por três vezes. Antes de “Folklore”, os álbuns “Fearless” (2008) e “1989” (2014) foram premiados também.   

Já a Melhor Gravação do Ano ficou com a norte-americana Billie Eilish por “Everything I Wanted”; a Música do Ano ficou com H.E.R por “I can’t breathe”, uma canção que fala do brutal assassinato de George Floyd e que discute o movimento Vidas Negras Importam; e a Artista Revelação foi Megan Thee Stalion.   

Apesar do Brasil não conquistar nenhum prêmio, Bebel Gilberto concorria em Álbum de Música Global e Chico Pinheiro em Álbum de Jazz Latino, a música nacional apareceu durante uma das apresentações do dia. A rapper Cardi B usou um trecho remixado de sua música “WAP”, criado pelo Dj Pedro Sampaio, para a performance.   

O Grammy 2021 foi realizado de maneira bastante diferente em relação às demais cerimônias por conta da pandemia de Covid-19.   

Os shows eram realizados em uma área específica, que era desmontada e montada a cada 45 minutos. Já os concorrentes ficavam em outra área, ao ar livre, e com distanciamento entre as mesas e as cadeiras.   

Também o número de participantes estava bastante limitado, com todos os convidados usando máscara, que só eram retiradas quando o artista subia no palco. (ANSA).