VATICANO, 21 ABR (ANSA) – O túmulo do papa Francisco na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, foi financiado por um “benfeitor”, segundo o testamento deixado pelo próprio pontífice, porém o Vaticano não divulgou o nome do doador.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, trata-se de um benfeitor “anônimo”.
Jorge Bergoglio deixou em 29 de junho de 2022 um documento expressando a vontade de ser sepultado em Santa Maria Maggiore, templo que ele frequentava desde os tempos de cardeal, em vez da Basílica de São Pedro, no Vaticano, como dita a tradição.
“Desejo que minha última viagem terrena se conclua precisamente neste antiquíssimo santuário mariano, onde me dirigia para rezar no início e no fim de cada viagem apostólica”, escreveu o Papa em seu testamento.
“O túmulo deve ser no chão, simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus [nome do pontífice em latim]. As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas pela soma do benfeitor que providenciei para ser transferida para a Basílica de Santa Maria Maggiore”, acrescentou Bergoglio. (ANSA).