Um dos maiores campos de estudo da ciência atualmente é o que investiga a longevidade. Com a expectativa média de vida crescendo em todos os países, é preciso conhecer com precisão como se dá o processo de envelhecimento e de que forma aferir, visualmente, se a idade cronológica é compatível com a biológica. Isso nem sempre acontece e a discrepância entre uma e outra pode apontar se o organismo está mais ou menos desgastado do que aparenta.

Na semana passada, um consórcio de cientistas de vários países anunciou a criação de um programa de inteligência artificial (IA) que registra precisamente a idade cronológica a partir da análise de imagens do canto dos olhos. “Trata-se de um método não invasivo e muito acurado. Ele poderá nos levar a grandes descobertas sobre os processos biológicos envolvidos no envelhecimento”, afirmou a bioengenheira russa Anastasia Georgievskaya, criadora de uma empresa especializada no emprego da IA no estudo da longevidade.

Recurso Importante

A princípio a afirmação da cientista parece ambiciosa. Mas o novo programa foi construído usando uma das tecnologias mais modernas de IA, o deep learning (a máquina aprende constantemente a partir dos dados que recebe). Por isso, está sendo considerado uma ferramenta poderosa para ajudar a decifrar os fatores que levam ao envelhecimento precoce e o que pode ser feito para evitá-los. Por sua importância, o sistema acaba de ser descrito em um artigo na Aging, uma das publicações científicas mais importantes da área. CP

 

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