O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter inalterada a taxa de referência, em 0% desde março, e não anunciou medidas sobre a Grécia, ao contrário do que acreditavam alguns analistas.

A manutenção das taxas era amplamente esperada pelos mercados, que consideram que o BCE pretende avaliar o impacto de suas medidas de incentivo da atividade econômica e da inflação antes de alterar a política monetária.

O conselho de ministros do BCE, reunido em Viena, não fez anúncios sobre qualquer iniciativa favorável aos bancos gregos, frustrando as expectativas que surgiram após o recente acordo alcançado entre Atenas e seus credores (União Europeia, BCE e FMI), que permitiu a continuidade do plano de resgate da Grécia em troca de reformas.

As conjecturas citavam a possibilidade de reativação do mecanismo, suspenso em 2015, que permitiria aos bancos gregos obter liquidez dentro de operações regulares de financiamento do BCE, por meio da emissão de títulos da dívida pública grega.

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