Após vender 120.000 contratos de swap reverso nesta terça-feira, 12, por meio de quatro intervenções, o Banco Central mostrou um pouco mais de seu arsenal entrando no mercado mais uma vez. O lote desta vez também foi de 40.000 papéis desse tipo e foi comercializado integralmente, num total de US$ 1,999 bilhão.

Pela manhã, o BC vendeu 40.000 papéis de acordo com as condições anunciadas ontem. Depois, mais uma vez de surpresa, como ocorreu ontem, a instituição voltou à carga com essa mesma quantidade, mas vendeu 7.100 contratos. Os 32.900 restantes foram fechados momentos antes de o BC anunciar o leilão realizado a partir das 16 horas, de 40.000 e que foi negociado de uma só vez. Depois, a autoridade monetária voltou a campo.

Este é o segundo dia consecutivo em que o BC tenta evitar que o dólar caia em demasia, em meio à volatilidade dos negócios por causa das incertezas sobre o cenário político. Com toda essa intervenção, o dólar parou de cair e manteve-se estável ao final da última tranche.

Os contratos dessa última rodada têm vencimento este ano, mas o BC diminuiu os prazos para apenas duas datas, como já havia feito na atuação anterior. Para o prazo de 2 de maio, foram comercializados 37.000 papéis, no montante de US$ 1,849 bilhão. A taxa nominal ficou em 1,1939% e a linear, em 1,191%. O PU mínimo foi de 99,750000 e não houve taxa de corte.

Para o vencimento de 1º de junho, foram comercializados 3.000 contratos, no montante de US$ 149,6 milhões. A taxa nominal ficou em 1,9265% e a linear, em 1,880%. O PU mínimo foi de 99,750000 e não houve taxa de corte. A data de início do contrato destas operações é 14 de abril de 2016.