O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou nesta segunda-feira, 29, que permanece a tendência de melhoria no resultado primário do governo federal, mas com piora no do INSS.

Em junho, conforme o BC, o governo federal registrou superávit primário de R$ 2,852 bilhões. No mesmo mês do ano passado, houve déficit de R$ 416 milhões. No caso do INSS, porém, ocorreu déficit de R$ 14,986 bilhões no mês passado, acima do rombo de R$ 14,514 bilhões de junho de 2018.

Rocha afirmou também que a dívida líquida do setor público aumentou de maio para junho, de 54,7% para 55,2% do Produto Interno Bruto (PIB), em função da apreciação cambial no período, de 2,8%. Segundo ele, o 0,5 ponto porcentual de alta da dívida líquida deve-se a esse impacto do câmbio.

Rocha ponderou ainda que a trajetória de crescimento da dívida líquida – e também da dívida bruta – e uma tendência esperada em função dos déficits primários do setor público.