São Paulo, 29 – A Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) recebeu neste início de ano os primeiros registros de contratos de venda futura de arroz. A operação foi feita pela corretora Expoente, do Rio Grande do Sul, e envolveu produtores e indústrias tradicionais do setor do Estado, líder nacional na produção do cereal.

A corretora é uma das mais de 140 associadas à BBM e espera registrar novos contratos futuros de arroz nos próximos dias, segundo nota da BBM.

O preço travado refere-se à safra que será colhida a partir de fevereiro, com entrega estimada entre fevereiro e abril deste ano. O contrato foi assinado digitalmente pelas partes, sem deslocamentos a cartórios.

“Estávamos em pleno período de plantio de safra e o produtor não precisou sair da lavoura para assinar e reconhecer firma, o que é ainda mais importante em tempos de pandemia”, disse no comunicado um dos sócios da corretora, Guilherme Gadret da Silva.

O diretor da Expoente, Jair Almeida da Silva, destacou que o travamento do preço permite a produtores planejar melhor o plantio da próxima safra, decidir de forma mais assertiva o tamanho da área a ser plantada e programar a compra de insumos.

“É um ganho importantíssimo para todas as partes”, disse da Silva, que também produz arroz no Estado.