Na tarde desta quarta-feira (18), Gabriel Tavares disse no quarto fundo do mar do BBB23 que a toalha estava no ‘criado-mudo’. Na sequência, Marvvila chamou o brother e explicou que o termo que ele falou é considerado racista.

“Gabriel, vem aqui. Você falou criado-mudo”, disse a cantora de pagode. “Por quê?”, questionou o modelo.

“A gente não usa essa expressão, ela é racista. Eu só estou te dando um toque, como amiga”, explicou Marvilla.

Após ser corrigido pela sister, Gabriel agradeceu a explicação dela.

O termo criado-mudo é considerado racista ?

O termo correto é mesa de cabeceira. Criado-mudo é um termo racista e surgiu para chamar escravos que ficavam parados ao lado da cama.” O trecho entre aspas aparece no site da Amazo quando um consumidor pesquisa aquele pequeno móvel quebra-galho, no qual você deixa seus óculos, livro, celular ou copo d’água antes de dormir.

Não há racismo na expressão “criado-mudo”. Vamos aos fatos: o nome desse objeto é uma adaptação do termo americano dumbwaiter, um pequeno elevador que transporta comida entre os andares de um imóvel, inventado no século 19 (“dumb” é um termo para “mudo”; “waiter”, “mordomo”).

O termo pode até ser de mau gosto, pois equipara pessoas a objetos. Mas não tem a ver com escravidão. A ideia de que se trata de um termo racista tem origem apócrifa e circula há alguns anos nas redes sociais.  De tanto ser repetida, começou a ganhar status de verdade, mas não é.