O Banco do Brasil conseguiu entregar crescimento de suas receitas com tarifas e serviços superiores às despesas operacionais no segundo trimestre. Enquanto do lado dos ganhos, as linhas de seguros e mercado de capitais foram os impulsionadores do período, na parte da eficiência, a instituição cortou gastos administrativos e de pessoal, mas “outras despesas administrativas” amorteceram o efeito positivo.

As despesas operacionais do Banco do Brasil totalizaram R$ 13,605 bilhões no segundo trimestre, cifra 4,5% maior que há um ano. Os gastos administrativos encolheram 1,1% e os de pessoal 2,2%, na mesma base de comparação. Por outro lado, outros gastos administrativos cresceram 1,1% no segundo trimestre ante 12 meses.

Já as receitas de serviços e tarifas bancárias do BB somaram R$ 7,439 bilhões no segundo trimestre, cifra 9,4% maior em um ano. Dentre os motores para o crescimento estiveram as linhas de seguros e de mercado de capitais.

O BB anunciou na semana passada um movimento de reestruturação de sua rede física, com a transformação de agências em postos de atendimento e vice-versa, e de desligamento de funcionários, com foco no corte de excessos no quadro. O objetivo do banco, conforme antecipou a Coluna do Broadcast, é diminuir a folha de pagamentos em até 2,3 mil colaboradores.

Ao fim de junho, o BB somava 4.711 agências, redução de cinco unidades frente a março e de 48 em um ano. Já o seu quadro de colaboradores contava com 96.168 pessoas no segundo trimestre ante 96.567 no primeiro e 97.675 em um ano. Somente em 2019, o banco já cortou 721 funcionários.

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