O índice de inadimplência do Banco do Brasil, considerando atrasos acima de 90 dias, alcançou 3,47% ao fim de setembro, piora de 0,22 ponto porcentual em relação a junho. Em um ano, o indicador estava em 2,8%.

O BB destaca, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que se desconsiderar o efeito de caso específico, o índice de inadimplência seria de 2,74% no terceiro trimestre contra 2,61% no segundo.

A despesa com provisões para devedores duvidosos, chamadas de PCLD pelo

banco, somaram cerca de R$ 5 bilhões de julho a setembro, aumento de 3,7% em um ano. Em relação aos três meses anteriores, porém, diminuíram 0,4%. A melhora, explica o banco, reflete a redução da provisão das carteiras agronegócio e clientes pessoa jurídica.

A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, reduziu 6,9% na comparação com o segundo trimestre, para R$ 3,316 bilhões. A cifra foi impactada positivamente, de acordo com o BB, pelo aumento de 15,2% na Recuperação de Crédito (mais R$ 226,8 milhões).

O saldo de provisões do BB diminuiu 4,7% no terceiro trimestre ante o segundo, para R$ 36,621 bilhões. Em um ano, porém, subiu 6,4%.

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O índice de Basileia do BB foi de 18,9% no terceiro trimestre, melhora de 0,3 ponto porcentual ante o segundo. Seu índice de capital nível I, de melhor qualidade, foi de 13,9%, sendo 10,24% de capital principal, ou seja, próprio dos acionistas, melhora de 23 pontos base em relação ao trimestre anterior.


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