Bayern de Munique e RB Leipzig oficializaram nesta terça-feira a ida do treinador Julian Nagelsmann para o time de Munique na próxima temporada. Os clubes não revelaram o valor da multa do técnico, que tinha contrato com a equipe de Leipzig até 2023, mas as especulações giram em torno de uma multa de cerca de 25 milhões de euros (R$ 165 milhões).

Nascido na região da Bavária, onde fica Munique, e com apenas 33 anos, Nagelsmann assinou contrato até 30 junho de 2026 e assume o comando do Bayern a partir de 1.º de julho no lugar de Hans-Dieter Flick, que já tinha anunciado a sua saída do time. Ele é o favorito para suceder Joachim Löw no comando da seleção da Alemanha a partir do segundo semestre.

“Julian Nagelsmann representa uma nova geração de treinadores. Apesar da pouca idade, ele tem uma carreira impressionante. Estamos convencidos de que, com Julian Nagelsmann, vamos construir sobre os grandes sucessos dos últimos anos”, disse Herbert Hainer, presidente do Bayern de Munique, em um comunicado divulgado pelo clube nas redes sociais e em seu site oficial.

Apesar de novo, Nagelsmann é treinador no Campeonato Alemão há cinco anos, tendo inicialmente assumido o comando do Hoffenheim, em 2016, com apenas 28 anos. Ele foi o técnico mais jovem da história da competição e conduziu o clube de uma posição na zona de rebaixamento para uma vaga na Liga dos Campeões da Europa.

Depois do sucesso no Hoffenheim, onde passou quase três temporadas completas, acertou com o RB Leipzig. Ele liderou o clube na Liga dos Campeões e o conduziu à semifinal da temporada passada, na qual foi derrotado pelo Paris Saint-Germain. Em 2020/2021, ele mantém o time de Leipzig na briga pelo título, contra o Bayern de Munique, a três rodadas do final.

FLICK – Em entrevista ao site do Bayern de Munique, Flick falou sobre a sua saída do clube, agradecendo dirigentes, entre eles Hasan Salihamidzic, diretor de futebol com quem teve desavenças. Segundo a imprensa alemã, esse desentendimento teria sido um dos motivos para ele deixar o clube.

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“Os últimos dois anos serão inesquecíveis para mim. Gostei muito das emoções, das vitórias, dos títulos, mas também do trabalho diário em campo. Foi marcante. Mas um ponto negativo permanece: não fomos capazes de comemorar os maiores sucessos durante esse tempo com os torcedores. Eu senti falta dela em todos os jogos. Desejo à família do FC Bayern o melhor para o futuro. Não é uma frase vazia quando digo: ‘Foi uma grande honra para mim”, afirmou Flick.


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