A plataforma Batekoo inaugurou na segunda-feira, 17, o curso online gratuito Músicas Negras do Brasil. As aulas, que vão até o dia 27 de maio, tem o objetivo de dialogar e ampliar conhecimentos sobre as práticas sonoras do povo negro afrodiaspórico.

Serão discutidos diversos gêneros musicais, tais como samba, rap, funk, jazz, samba, rock, bregafunk, samba-rock, axé, hip-hop, soul, samba-reggae e pagode. As inscrições estão abertas neste link.

A iniciativa faz parte da Escola B, o projeto educacional da Batekoo que tem como compromisso a expansão de conhecimentos nas áreas da música, dança, artes cênicas, audiovisual, artes visuais, literatura, memória e patrimônio. Para a retomada do projeto, que foi suspenso na pandemia, a plataforma lança seu primeiro curso de músicas afro-brasileiras.

“Vai contribuir na ampliação do conhecimento enquanto compreensão de um escopo mais expandido do pensamento musical. Visto de dois vetores: primeiramente, deslocando das perspectivas que colocam a música negra em lugar de inferioridade em relação a outras identidades musicais”, explica Leonardo Moraes, diretor de Ações Educativas da Batekoo.

“E, em segundo lugar, por potencializar os elos afrossônicos produzidos pela negritude deste país e de demais lugares das diásporas e da África. Este curso cumpre o papel formativo e afirmativo, celebrando a diversidade de sonoridade negra brasileira, para pessoas negras, lecionado por pessoas negras”, completou ele.

Confira abaixo a programação completa do curso Músicas Negras do Brasil

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17 de maio: Aula inaugural com Margareth Menezes e Evandro Fióti

Tema: A produção musical negra na cena brasileira

18 de maio: Aula I com Luciana Xavier

Tema: Diálogos do samba e música popular negra brasileira: novas representações culturais da negritude no espaço urbano

19 de maio: Aula II com Samuel Lima

Tema: Os condenados da festa: Frantz Fanon, descolonização e o funk do Brasil

20 de maio: Aula III com Marcos Santos

Tema: A música como negócio: notas sobre a comercialização de experiências musicais negras entre o século XIX e XX

25 de maio: Aula IV com Juliana Bragança

Tema: “Ao som do 150”: o movimento funk entre glamourização e criminalização

26 de maio: Aula V com Rafael de Queiroz


Tema: “Quente feito funk, Grande que nem África” – A música preta brasileira nas encruzilhadas afrossônicas do Atlântico Negro

27 de maio: Aula VI com Djenane Vieira

Tema: Música, Educação e Cultura Hip Hop: Processos educativos e cultura afro diaspórica


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