Discussão, e das feias, na sessão plenária do STF na quinta-feira 26. Falava-se da extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará e Gilmar Mendes citou, como exemplo de ilicitudes, a corrupção no Rio de Janeiro. Luís Roberto Barroso, que é fluminense, sentiu-se ofendido. A partir daí, instaurou-se a briga verbal. O ministro Barroso disse que Gilmar Mendes é leniente com “a criminalidade de colarinho-branco”. O ministro Gilmar retrucou de imediato, afirmando que Barroso faz “populismo com prisões” e defende “bandido internacional” (referência ao fato de ele ter negado a extradição do terrorista comunista italiano Cesare Battisti).

Luís Roberto Barroso

“Não transfira para mim essa parceria que Vossa Excelência tem com a leniência em relação à criminalidade de colarinho-branco”.

“Vossa Excelência vai mudando a jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é estado de direito. Isso é estado de compadrio”

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Gilmar Mendes

“Vossa Excelência, quando chegou aqui, soltou José Dirceu”

“Quanto ao meu compromisso com o crime de colarinho-branco, eu tenho compromisso com os direitos fundamentais (…). Não sou advogado de bandidos internacionais”