O ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, disse que o sistema brasileiro de monitoramento da Amazônia é “bastante elogiado no exterior”.

O membro do governo de Jair Bolsonaro falou que a saída de Lúbia Vinhas da coordenadoria-geral de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) faz parte das mudanças que são “esperadas há muito tempo”.

“Elas [mudanças] vão ajudar a mudar e muito, a gestão interna do Inpe. Lembrando que o órgão já perdeu boa parte do pessoal. […] Essa restruturação permite maior eficiência no funcionamento interno da questão do orçamento e pessoal. Além disso, ela coloca projetos em prioridade e dentre eles o projeto de monitoramento de desmatamento”, revelou o ministro em entrevista concedida à CNN nesta quarta-feira (15)..

Pontes detalhou como está sendo feito o aprimoramento desse sistema e destacou a qualidade do mecanismo de controle. O ministro chegou a dizer que o procedimento feito no País é elogiado no exterior.

A fala do ministro vai de encontro com o que disse o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), o qual afirmou que “os nossos mecanismos de monitoramento são péssimos”.

“Nós temos um sistema de monitoramento, diga-se de passagem, bastante elogiado no exterior. Vem muita gente aqui no Brasil aprender como nós fazemos esse monitoramento”, respondeu Pontes.

Apesar dos dados de alerta serem efetivos, de acordo com o ministro, os números do desmatamento não param de crescer no País. O ministro revelou que há um plano para o desenvolvimento da região.

“Eu tenho uma expectativa muito grande, não só da redução do desmatamento, quanto de um desenvolvimento sustentável da região”, disse. “Efetivamente os números não são bons, agora, o importante é que providências estão sendo tomadas e com esse trabalho sendo feito em conjunto [com outros ministérios] nos vamos ter uma redução expressiva desse desmatamento”, completa.