Base bolsonarista usa caso Gonçalves Dias para pressionar por CPMI

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Base bolsonarista usa caso Gonçalves Dias para pressionar por CPMI

Gonçalves Dias pediu demissão do GSI (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Gonçalves Dias (Foto: José Cruz/Agência Brasil) Foto: José Cruz/Agência Brasil

O pedido de demissão do general Gonçalves Dias da chefia do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) deu força novamente ao pedido de CPMI no Congresso Nacional para apurar os ataques às sedes dos três Poderes.

A oposição ao Governo Lula da Silva comemora as cenas da CNN que o mostram dentro Palácio do Planalto no fim da tarde do dia 8 de Janeiro, sem dar voz de prisão a alguns vândalos criminosos, e até conversando amistosamente com alguns deles. Enquanto o Palácio vê o caso com cautela, e defende o militar da reserva.

A base bolsonarista agora reforça seus argumentos – ainda sem prova alguma – de que havia infiltrados do PT na quebradeira do Palácio, o que motivou o pedido da instalação Comissão. Até essa noite, conforme apurou a Coluna, a lista para a CPMI conta com 193 assinaturas de deputados e 37 de senadores. São necessárias 171 e 27, respectivamente, para a abertura da investigação pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco.