Atual número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty superou mais uma barreira nesta edição de Wimbledon e pela primeira vez na carreira disputará as quartas de final do Grand Slam realizado em quadras de grama em Londres, na Inglaterra. A vaga veio nesta segunda-feira com uma vitória em sets diretos contra a checa Barbora Krejcikova, atual campeã de Roland Garros, com as parciais de 7/5 e 6/3.

O próximo desafio no caminho da líder do ranking da WTA será a vencedora do duelo que de um lado terá a sensação do torneio, a convidada local Emma Raducanu, e do outro a australiana Ajla Tomljanovic, ambas buscando o melhor resultado da carreira em Grand Slam. Esse jogo fechará a programação da chave feminina nesta segunda-feira.

Em um jogo disputado, com quebras de saque para as duas tenistas, Barty se deu melhor no final de cada set. A número 1 do mundo terminou a partida com 22 winners, 24 erros não forçados, aproveitamento de 62% com o serviço e ótimo desempenho na rede, vencendo sete em nove subidas.

Outra que fez valer o favoritismo foi a checa Karolina Pliskova, que não teve dificuldade para superar a russa Luidmila Samsonova em sets diretos, com as parciais de 6/2 e 6/3. A cabeça de chave número 8 conseguiu ter mais bolas vencedoras (17 a 11) e menos erros não forçados (19 a 25).

Nas quartas de final, Pliskova medirá forças com quem passar do confronto entre a americana Madison Keys, que já derrubou rivais como a belga Elise Mertens e a compatriota Lauren Davis, e a suíça Viktorija Golubic, algoz da russa Veronika Kudermetova na primeira rodada.

FAZENDO HISTÓRIA – Ganhou mais um capítulo a grande campanha da tunisiana Ons Jabeur em Wimbledon. Depois de deixar pelo caminho a americana Venus Williams e a espanhola Garbiñe Muguruza, nesta segunda-feira ela derrotou a polonesa Iga Swiatek de virada por 2 sets a 1 – com parciais de 5/7, 6/1 e 6/1.

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Quadrifinalista no Aberto da Austrália do ano passado, Jabeur iguala assim a sua melhor campanha em Grand Slam e também se torna a primeira representante árabe, homem ou mulher, a ir tão longe em Wimbledon desde o egípcio Ismail El Shafei em 1974.

A tunisiana de 26 anos e atual número 24 do mundo terá pela frente na competição a belorussa Aryna Sabalenka, que pela primeira vez na carreira conseguiu superar a barreira das oitavas em um Slam. Cabeça de chave 2, ela teve trabalho com a casaque Elena Rybakina e precisou de três sets para vencer com as parciais de 6/3, 4/6 e 6/3.


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