O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira, 29, que a responsabilidade fiscal não tem ideologia e é premissa importante das economias saudáveis, mas garantiu que persegui-la não pode ser a custo de injustiças.

A declaração do magistrado foi feita em coletiva à imprensa após comentar seu voto proferido a favor da derrubada da correção dos valores das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores pela taxa referencial (TR).

“É preciso evitar horror econômico, mas é preciso evitar também o horror jurídico. Me pareceu ali que remunerar a poupança do trabalhador a menos do que se remunera a caderneta de poupança, que é a pior rentabilidade do mercado, era injusto”, disse Barroso.