O empreiteiro Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, queria que Gilmar Mendes analisasse o pedido dele para deixar a prisão domiciliar e suspender o pagamento de R$ 25 milhões restantes da multa prevista em sua delação premiada, mas o caso foi parar nas mãos de outro ministro e assim seguirá.
Luís Roberto Barroso determinou que a petição deve ficar no gabinete de Edson Fachin, responsável por homologar o acordo de colaboração de Pinheiro com o Ministério Público Federal.
Assim que protocolado pela defesa do empreiteiro, o pedido já havia sido enviado automaticamente a Fachin. Como a defesa pediu inicialmente distribuição a Gilmar, Fachin consultou Barroso, presidente do STF, para “prevenir eventual controvérsia” em torno do assunto.
Barroso ouviu da Secretaria Judiciária do STF que a petição deveria mesmo ficar no gabinete de Edson Fachin, enquanto relator da delação de Leo Pinheiro. O presidente do Supremo concordou.