Barbeiro dos famosos, Eduardo Muller comenta sobre movimento ‘Barbeshop’ no Brasil

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Eduardo Muller posa com Kevin O Chris (à esq), e com Péricles (à dir) Foto: Divulgação

O mercado da beleza masculina é um dos que mais crescem no país nos últimos 10 anos. Segundo o Euromonitor, nos últimos 5 anos, o ramo cresceu mais de 70% em todo o Brasil, e sem dúvidas o país ocupa as primeiras posições no ranking mundial. O especialista Eduardo Muller, conhecido como o ‘Barbeiro dos famosos’ conta que essa procura toda deu força revigorante ao que chamam de “barbeshop” que nada mais é que uma repaginada no modelo da tradicional e clássica barbearia, conquistando o público masculino em geral.

Segundo a linguística, não há uma diferenciação de barbearia para um barbeshop. Um é sinônimo do outro, mas o que a novidade revela é que o novo ambiente é mais que um lugar onde os homens vão para cortar cabelo. O local acaba se propondo a entregar uma experiência diferenciada ao cliente e as vezes até agregando ao corte de cabelo e barba: Um espaço de jogos, lazer, bar para degustar uma bebida e até um espaço para se encontrar com os amigos e lanchar.

Muller possui, atualmente, mais de 580 mil seguidores em seu Instagram, e já formou e ajudou a educar mais de 40.000 barbeiros ao redor do mundo: “Para se destacar neste mercado que não para de crescer, o profissional tem que oferecer uma proposta diferenciada da entrega convencional do barbeiro tradicional. No qual o profissional basicamente só corta o cabelo e faz a barba do cliente”.

“Em meus atendimentos a ferramenta visagismo – que me ensinou sobre o poder da comunicação visual, possibilitando assim, trabalhar a ‘construção da imagem do cliente’ num todo, não apenas cortar cabelo e fazer barba. O estudo dessa técnica permite construir uma imagem assertiva para o cliente baseado no que ele deseja expressar através das linhas, formas geométricas e cores algo que seja congruente ao que o mesmo deseja expressar quando alguém olha pra ele”, continua.

“Os nossos olhos podem enxergar uma imagem, porém é nossos subconscientes quem interpreta aquilo que enxergamos nos forçando a ter pré-julgamentos sobre o que estamos vendo”, finaliza.