Depois de conquistar o Prêmio da Crítica Independente durante o 76º Festival Internacional do Cinema de Veneza, Bárbara Paz levou neste sábado, 7, o troféu de Melhor Documentário da Mostra Venice Classic por Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou. “Eu ganhei, my god!”, comemorou a atriz em suas redes sociais.

Além da direção do longa, Bárbara também assina a produção ao lado de Myra Babenco e dos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane. Durante o festival, a atriz e diretora aproveitou sua presença durante o lançamento do longa Martin Eden, um dos concorrentes ao Leão de Ouro, para protestar pela Amazônia.

Babenco faz uma relação entre a doença e a arte do diretor, nascido em Mar del Planta, na Argentina, e naturalizado brasileiro em 1977. “Quis registrar o homem. O pensador – que era um cineasta, também. Todo o mundo queria falar da obra, e eu queria falar do homem”, disse Bárbara, em entrevista ao Estado.

Morto em 2016, Babenco foi o diretor responsável por títulos como Pixote: A Lei do Mais Fraco (1980), Carandiru (2003) e O Beijo da Mulher Aranha (1985), primeira coprodução brasileira a concorrer ao Oscar fora da categoria de Melhor Filme Estrangeiro.