Bar localizado na Rua da Consolação, no centro da capital paulista, não oferece petiscos aos clientes após as 23 horas em razão da falta de água na região no período da noite. Comerciante diz que o problema é recente, mas afeta o atendimento ao público que frequenta o estabelecimento.

A falta de água em determinados horários do dia também tem incomodado moradores da zona leste da cidade. Na Vila Síria, a população relata que o problema ocorre geralmente no período da tarde e da noite.

“Em casa, temos caixa d’água, mas às vezes precisamos usar a água da rua. Em uma semana, percebi que faltou água ao menos três vezes. Geralmente por volta das 15h e das 22h”, ressaltou um morador que preferiu não se identificar.

Em nota, a Sabesp informa que uma equipe da companhia esteve na zona leste e constatou que o abastecimento está normal em toda sua extensão.

O morador reforça que uma vez entrou em contato com a Sabesp e foi informado que o corte ocorreu devido a execução de obras de manutenção na vizinhança. “Eu liguei e o atendente disse que o fornecimento de água estava suspenso por causa de uma obra na região”, lembrou o morador.

Já no comércio localizado no número 455 na Rua da Consolação, a Sabesp foi até o endereço e confirmou que o abastecimento está normal.

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A companhia reforça que o estabelecimento deve fazer as adequações internas, conectando as torneiras a caixa d’água.

“A redução de pressão é uma técnica importante, adotada desde 1997, para a redução de perdas por vazamentos e ocorre no período noturno, em horários de menor consumo de água”, reforçou a nota.

A Sabesp esclarece ainda que segundo a norma Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é necessário que cada cliente possua uma caixa d’água adequada à quantidade de moradores do imóvel, sendo capaz de garantir o abastecimento por no mínimo 24 horas e que as todas as instalações internas da residência estejam conectadas a caixa.

Buracos

Mesmo sem chuva, os buracos já são armadilhas para carros e também pedestres que atravessam as vias e correm o risco de cair. Na Rua Apoquitaua, perto da Avenida Águia de Haia, na Vila Síria, na zona leste da cidade, moradores se queixam de “crateras”.

“O buraco é fundo e pode estragar a roda de um carro. Eu, também ando a pé, e já cheguei a tropeçar nesses buracos. A situação é ainda pior em dias de chuva, já que os buracos viram poças d’água”, lamentou a moradora Rose Cristina.


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